CONFIANÇA DO JUSTO
Sl 11.1 No Senhor confio. Como, pois, me dizeis: Foge para o monte, como um pássaro?
Sl 11.2 Pois eis que os ímpios armam o arco, põem a sua flecha na corda, para atirarem, às ocultas, aos retos de coração.
Sl 11.3 Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?
Sl 11.4 O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos contemplam, as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
Sl 11.5 O Senhor prova o justo e o ímpio; a sua alma odeia ao que ama a violência.
Sl 11.6 Sobre os ímpios fará chover brasas de fogo e enxofre; um vento abrasador será a porção do seu copo.
Sl 11.7 Porque o Senhor é justo; ele ama a justiça; os retos, pois, verão o seu rosto.
DEUS ABATE OS ÍMPIOS E SALVA OS HUMILDES
Sl 9.1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
Sl 9.2 Em ti me alegrarei e exultarei; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo;
Sl 9.3 porquanto os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de ti.
Sl 9.4 Sustentaste o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.
Sl 9.5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.
Sl 9.6 Os inimigos consumidos estão; perpétuas são as suas ruínas.
Sl 9.7 Mas o Senhor está entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juízo.
Sl 9.8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; julga os povos com eqüidade.
Sl 9.9 O Senhor é também um alto refúgio para o oprimido, um alto refúgio em tempos de angústia.
Sl 9.10 Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.
Sl 9.11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos.
Sl 9.12 Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos.
Sl 9.13 Tem misericórdia de mim, Senhor; olha a aflição que sofro daqueles que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte.
Sl 9.14 para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
Sl 9.15 Afundaram-se as nações na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.
Sl 9.16 O Senhor deu-se a conhecer, executou o juízo; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos.
Sl 9.17 Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as nações que se esquecem de Deus.
Sl 9.18 Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a esperança dos pobres será frustrada perpetuamente.
Sl 9.19 Levanta-te, Senhor! Não prevaleça o homem; sejam julgadas as nações na tua presença!
Sl 9.20 Senhor, incute-lhes temor! Que as nações saibam que não passam de meros homens!
JUNTO A DEUS NÃO HÁ TEMOR
Sl 27.1 O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
Sl 27.2 Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram.
Sl 27.3 Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança.
Sl 27.4 Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
Sl 27.5 Pois no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no recôndito do seu tabernáculo me esconderá; sobre uma rocha me elevará.
Sl 27.6 E agora será exaltada a minha cabeça acima dos meus inimigos que estão ao redor de mim; e no seu tabernáculo oferecerei sacrifícios de júbilo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
Sl 27.7 Ouve, ó Senhor, a minha voz quando clamo; compadece-te de mim e responde-me.
Sl 27.8 Quando disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
Sl 27.9 Não escondas de mim o teu rosto, não rejeites com ira o teu servo, tu que tens sido a minha ajuda. Não me enjeites nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
Sl 27.10 Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá.
Sl 27.11 Ensina-me, ó Senhor, o teu caminho, e guia-me por uma vereda plana, por causa dos que me espreitam.
Sl 27.12 Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantaram falsas testemunhas e os que respiram violência.
Sl 27.13 Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes.
Sl 27.14 Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.
SÚPLICA NA PROVAÇÃO
Sl 31.1 Em ti, Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua justiça!
Sl 31.2 Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa! Sê para mim uma rocha de refúgio, uma casa de defesa que me salve!
Sl 31.3 Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; pelo que, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.
Sl 31.4 Tira-me do laço que me armaram, pois tu és o meu refúgio.
Sl 31.5 Nas tuas mãos entrego o meu espírito; tu me remiste, ó Senhor, Deus da verdade.
Sl 31.6 Odeias aqueles que atentam para ídolos vãos; eu, porém, confio no Senhor.
Sl 31.7 Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição. Tens conhecido as minhas angústias,
Sl 31.8 e não me entregaste nas mãos do inimigo; puseste os meus pés num lugar espaçoso.
Sl 31.9 Tem compaixão de mim, ó Senhor, porque estou angustiado; consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu corpo.
Sl 31.10 Pois a minha vida está gasta de tristeza, e os meus anos de suspiros; a minha força desfalece por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem.
Sl 31.11 Por causa de todos os meus adversários tornei-me em opróbrio, sim, sobremodo o sou para os meus vizinhos, e horror para os meus conhecidos; os que me vêem na rua fogem de mim.
Sl 31.12 Sou esquecido como um morto de quem não há memória; sou como um vaso quebrado.
Sl 31.13 Pois tenho ouvido a difamação de muitos, terror por todos os lados; enquanto juntamente conspiravam contra mim, maquinaram tirar-me a vida.
Sl 31.14 Mas eu confio em ti, ó Senhor; e digo: Tu és o meu Deus.
Sl 31.15 Os meus dias estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem.
Sl 31.16 Faze resplandecer o teu rosto sobre o teu servo; salva-me por tua bondade.
Sl 31.17 Não seja eu envergonhado, ó Senhor, porque te invoco; envergonhados sejam os ímpios, emudeçam no Seol.
Sl 31.18 Emudeçam os lábios mentirosos, que falam insolentemente contra o justo, com arrogância e com desprezo.
Sl 31.19 Oh! quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, a qual na presença dos filhos dos homens preparaste para aqueles que em ti se refugiam!
Sl 31.20 No abrigo da tua presença tu os escondes das intrigas dos homens; em um pavilhão os ocultas da contenda das línguas.
Sl 31.21 Bendito seja o Senhor, pois fez maravilhosa a sua bondade para comigo numa cidade sitiada.
Sl 31.22 Eu dizia no meu espanto: Estou cortado de diante dos teus olhos; não obstante, tu ouviste as minhas súplicas quando eu a ti clamei.
Sl 31.23 Amai ao Senhor, vós todos os que sois seus santos; o Senhor guarda os fiéis, e retribui abundantemente ao que usa de soberba.
Sl 31.24 Esforçai-vos, e fortaleça-se o vosso coração, vós todos os que esperais no Senhor.
A JUSTIÇA FINAL
Sl 73.1 Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Sl 73.2 Quanto a mim, os meus pés quase resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem.
Sl 73.3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
Sl 73.4 Não há apertos na sua morte; o seu corpo é forte e sadio.
Sl 73.5 Não se acham em tribulações como outra gente, nem são afligidos como os demais homens.
Sl 73.6 Pelo que a soberba lhes cinge o pescoço como um colar; a violência os cobre como um vestido.
Sl 73.7 Os olhos deles estão inchados de gordura; trasbordam as fantasias do seu coração.
Sl 73.8 Motejam e falam maliciosamente; falam arrogantemente da opressão.
Sl 73.9 Põem a sua boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra.
Sl 73.10 Pelo que o povo volta para eles e não acha neles falta alguma.
Sl 73.11 E dizem: Como o sabe Deus? e: Há conhecimento no Altíssimo?
Sl 73.12 Eis que estes são ímpios; sempre em segurança, aumentam as suas riquezas.
Sl 73.13 Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência,
Sl 73.14 pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
Sl 73.15 Se eu tivesse dito: Também falarei assim; eis que me teria havido traiçoeiramente para com a geração de teus filhos.
Sl 73.16 Quando me esforçava para compreender isto, achei que era tarefa difícil para mim,
Sl 73.17 até que entrei no santuário de Deus; então percebi o fim deles.
Sl 73.18 Certamente tu os pões em lugares escorregadios, tu os lanças para a ruína.
Sl 73.19 Como caem na desolação num momento! ficam totalmente consumidos de terrores.
Sl 73.20 Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás as suas fantasias.
Sl 73.21 Quando o meu espírito se amargurava, e sentia picadas no meu coração,
Sl 73.22 estava embrutecido, e nada sabia; era como animal diante de ti.
Sl 73.23 Todavia estou sempre contigo; tu me seguras a mão direita.
Sl 73.24 Tu me guias com o teu conselho, e depois me receberás em glória.
Sl 73.25 A quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
Sl 73.26 A minha carne e o meu coração desfalecem; do meu coração, porém, Deus é a fortaleza, e o meu quinhão para sempre.
Sl 73.27 Pois os que estão longe de ti perecerão; tu exterminas todos aqueles que se desviam de ti.
Sl 73.28 Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; ponho a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as suas obras.
DEUS É FIEL!!!!!!